A gestão da prefeita Karla Pimentel, do município de Conde (PB), está oficialmente sob investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB). A promotoria ingressou com uma Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa, acusando a prefeita de simular uma situação de emergência para realizar contratações milionárias sem licitação na área de limpeza urbana.
De acordo com o MPPB, foram mais de R$ 7 milhões em contratos firmados sem o devido processo licitatório, com a justificativa de uma emergência que, segundo a investigação, teria sido deliberadamente provocada pela própria prefeitaao deixar de realizar o planejamento necessário para uma licitação regular.
⚠️ Três contratos emergenciais consecutivos
Mesmo após alertas do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), a Prefeitura de Conde teria assinado três contratos emergenciais seguidos, violando os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade.
Empresas contratadas:
GEO Limpeza Urbana Ltda – R$ 2.375.820,00
SP Soluções Ambientais – R$ 2.271.293,70
Limpmax Construções e Serviços Ltda – R$ 2.398.943,28
Segundo o Ministério Público, a prefeita:
Ignorou pareceres técnicos e jurídicos;
Criou uma situação fictícia de urgência;
Usou as dispensas emergenciais para favorecer empresas;
Transformou Conde em refém da própria omissão administrativa.
💥 Consequências e penalidades
A ação pede a condenação da gestora com:
Suspensão dos direitos políticos
Pagamento de multa civil
Proibição de contratar com o poder público
Segundo os promotores, a manobra teve como objetivo mostrar falsa eficiência administrativa, mascarando falhas de gestão com contratos diretos e sem concorrência.
❓ E a população?
A denúncia levanta uma questão crucial: Quanto está custando o lixo de Conde aos cofres públicos? E quem está lucrando com isso?
A população aguarda respostas, e agora, a Justiça deve dizer se houve crime e quem deve serresponsabilizado.
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