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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Justiça argentina autoriza extradição do casal da Braiscompany, mas retorno ao Brasil ainda não tem data

 

A Justiça da Argentina autorizou a extradição de Antônio Neto e Fabrícia Farias, sócios-proprietários da Braiscompany, conforme confirmou a Justiça Federal da Paraíba nesta quarta-feira (3). Apesar da decisão, o casal ainda pode recorrer em território argentino, o que impede a definição de uma data para o retorno ao Brasil.

Antônio e Fabrícia estão presos desde fevereiro de 2024 no país vizinho, onde foram localizados após passar um ano foragidos. Eles cumprem prisão domiciliar enquanto o processo de extradição segue seu curso.

A fuga e a prisão na Argentina

Os dois deixaram o Brasil em 2023 fugindo pela fronteira terrestre e utilizando identidades falsas obtidas a partir de documentos de parentes. Segundo o delegado Guilherme Torres, a dupla evitou aeroportos para dificultar o rastreamento.

A prisão foi realizada em conjunto pela Polícia Federal e pela Interpol argentina, e o momento da captura foi divulgado nas redes sociais pela ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, que declarou que o país “não é mais refúgio de delinquentes”.

Relembre o caso Braiscompany

A Braiscompany foi alvo da Operação Halving, deflagrada pela Polícia Federal em 16 de fevereiro de 2023 para investigar crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais. As ações ocorreram na sede da empresa e em endereços ligados ao casal em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo.

Apresentada como empresa de gestão de ativos digitais, a Braiscompany captava investidores que convertiam dinheiro em criptomoedas “alugadas” à empresa por um ano, em troca de rendimentos. A PF aponta que o modelo mascarava um esquema fraudulento que deixou um prejuízo estimado em R$ 277 milhões, além de R$ 100 milhões em danos coletivos.

Além do casal, outras nove pessoas foram denunciadas no processo.

Com a extradição autorizada, os próximos meses serão decisivos para definir quando os dois enfrentarão presencialmente a Justiça brasileira e se ainda tentarão prolongar a disputa jurídica na Argentina.

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